Cadeira Nº 24 - Marilene Moraes Caldas
José Alberto da Silva Lira. Filho de Cristino Souza Lira e de Maria Lourdes Silva Lira, nasceu no dia 26 de outubro de 1943, na cidade de Redenção do Estado do Piauí. Deslocou-se para cursar Medicina Veterinária entrando na então Escola de Medicina Veterinária da Bahia em 1964, graduando-se em 1967, deixando o rastro de aluno brilhante, líder e formador de opinião. Após a sua formatura, entrou, em 1968, para o Grupo Executivo de Erradicação da Febre Aftosa na Bahia (GERFAB) iniciando sua carreira de epidemiologista. Em 1971 já era Coordenador Geral do Plano Nacional de Combate a Febre Aftosa na Bahia, sob o comando do Ministério da Agricultura. Em 1979 assumiu a Delegacia Federal de Agricultura no Estado do Espírito Santo.
No Ministério da Agricultura foi Diretor Geral do Departamento de Produção Rural, Secretário Nacional de Defesa Agropecuária, tendo na época se destacado como responsável pelo controle da Peste Suína Africana que tinha na época se instalado no país. Passou um significativo período como médico veterinário do Laboratório Nacional de Referência Animal (LANARA) em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
De volta à Bahia foi Diretor Geral do Instituto Biológico da Bahia, Diretor Técnico da Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura, Chefe de Gabinete da Secretaria de Minas e Energia, Assessor Parlamentar da Assembleia Legislativa e assumiu a presidência do Conselho Regional de Medicina Veterinária da 10ª. Região, Bahia e Sergipe. Profissionalmente ainda se destacou como Diretor Técnico da Associação Baiana de Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia e da Associação Baiana de Criadores.
Sempre atuou em eventos da profissão, nacionais e internacionais a exemplo do Congresso Americano de Buiatria em 1993 e do Congresso Mundial de Buiatria, ambos realizados em Salvador. Representou o Brasil em diversas oportunidades na Organização Pan-americana e na Organização Mundial de Saúde.
Como especialista em epidemiologia, participou em campanhas de combate à doenças, notadamente a Febre Aftosa. Colaborou na reforma de 1978 do Ministério da Agricultura, reestruturando totalmente o funcionamento do sistema de Defesa Sanitária Animal e Inspeção de Produtos de Origem Animal.
No ano de 1999, pelos seus méritos administrativos, foi chamado para montar a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) da qual foi seu Diretor Geral até o ano de 2001, deixando o Estado da Bahia na situação de “livre da febre aftosa com vacinação”
Os acadêmicos de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia o homenagearam com paraninfo em três ocasiões e foi portador da Comenda da Ordem do Mérito de Medicina Veterinária Brasileira, outorgada pela Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária. Faleceu no dia 06 de junho de 2020.
Foi o primeiro Ocupante da Cadeira Nº 6 como Acadêmico Titular Fundador da ABAMEV.
Acadêmica Titular e 1a Ocupante da Cadeira Nº 24 - Marilene Moraes Caldas
Posse: 18 de dezembro de 2019
Nasceu em 24 de março de 1945 em Salvador – Bahia. Filha de José Pereira Caldas e Essi Moraes Caldas.
Graduou-se em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia - UFBA (1969), onde também realizou Especialização em Saúde e Produção Animal (1982).
Desempenhou as seguintes atividade profissionais: Inspetora Técnica da Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia (SEAGRI - BA), (1970 a 1975); Assessora Técnica do Secretário da SEAGRI (1975 a 1979); Coordenadora Estadual do Programa Sanidade dos Suínos (1999 a 1980); foi chefe da Divisão de Biologia Animal do Instituto Biológico da Bahia - IBB (1983 a 1991) e cumulativamente, Diretora da Defesa Sanitária Animal do IBB (1984 a 1987); foi Gerente do Setor de Diagnóstico e Análise Laboratorial da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia – ADAB (2000 – 2002); foi presidente de comissões de processos administrativos disciplinares e de sindicâncias da SEAGRI-IBB-DDA e ADAB durante todo período de atuação.
Foi membro da Diretoria Executiva do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia, quando prestou relevantes serviços nas gestões de 1972 a 1975; 1975 a 1978; 2003 a 2006; 2008 a 2009; 2013 a 2016 e 2016 a 2019.
A médica-veterinária Marilene Caldas sempre foi admirada - por seus superiores, colegas e subordinados, pelo fato da sua afável conduta, sempre pronta para ouvir e agregar. Na sua lida demonstrou reiteradamente competência e dedicação em tudo que fez. Como servidora pública, foi uma agente de transformação, demonstrando compromisso intransigente com a ética, com a legalidade e impessoalidade da gestão da coisa pública.